Características do Programa

  • Programas e projetos, que pressuponham a troca docente/discente e comunidade do entorno;
  • Cursos de Extensão Universitária: Também chamados de cursos livres, os cursos de extensão universitária consistem em um conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com carga horária e critérios de avaliação definidos;
  • Eventos: apresentação e exibição pública ou também com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela universidade;
  • Publicações e outros produtos acadêmicos: produção de publicações e de produtos acadêmicos decorrentes das ações de extensão para difusão e divulgação cultural, científica ou tecnológica, tais como cartilhas, vídeos, filmes, softwares, anais, revistas, livros, CDs, entre outros.

 

As atividades de Extensão devem ser orientadas e operacionalizadas a partir dos eixos norteadores das políticas educativas, atividades de difusão e atividades de responsabilidade social da Faculdade Estácio do Pará e estará sujeita à contínua autoavaliação crítica, através de instrumento interno próprio, voltada para o aperfeiçoamento de suas características essenciais de articulação com o ensino, a pesquisa/iniciação científica, a formação do estudante, a qualificação do docente, a relação com a sociedade, a participação dos parceiros e a outras dimensões acadêmicas institucionais.

 

As atividades de extensão deverão compor, a partir de 18.12.2022, no mínimo, 10% (dez por cento) do total da carga horária curricular estudantil dos cursos de graduação, as quais deverão fazer parte da matriz curricular dos cursos. A concepção e a prática das Diretrizes da Extensão na Educação Superior devem privilegiar:

 

  • A interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade por meio da troca de conhecimentos, da participação e do contato com as questões complexas contemporâneas presentes no contexto social;
  • A formação cidadã dos estudantes, marcada e constituída pela vivência dos seus conhecimentos, que, de modo interprofissional e interdisciplinar, seja valorizada e integrada à matriz curricular;
  • A produção de mudanças na própria Instituição de Ensino Superior e nos demais setores da sociedade, a partir da construção e aplicação de conhecimentos, bem como por outras atividades acadêmicas e sociais;
  • A articulação entre Ensino/Extensão/Pesquisa/Iniciação Científica, ancorada em processo pedagógico único, interdisciplinar, político educacional, cultural, científico e tecnológico;
  • A contribuição na formação integral do estudante, estimulando sua formação como cidadão crítico e responsável;
  • O estabelecimento de diálogo construtivo e transformador com os demais setores da sociedade brasileira e internacional, respeitando e promovendo a interculturalidade;
  • A promoção de iniciativas que expressem o compromisso social das instituições de ensino superior com todas as áreas, em especial, as de comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e produção, e trabalho, em consonância com as políticas ligadas às diretrizes para a educação ambiental, educação étnico-racial, direitos humanos e educação indígena;
  • A promoção da reflexão ética quanto à dimensão social do Ensino e da Pesquisa/Iniciação Científica;
  • O incentivo à atuação da comunidade acadêmica e técnica na contribuição ao enfrentamento das questões da sociedade brasileira, inclusive por meio do desenvolvimento econômico, social e cultural;
  • O apoio a princípios éticos que expressem o compromisso social de cada estabelecimento superior de educação;
  • A atuação na produção e na construção de conhecimentos, atualizados e coerentes, voltados para o desenvolvimento social, equitativo, sustentável, com a realidade brasileira.

 

São consideradas atividades de Extensão, no âmbito da IES, e em parcerias com projetos privados e governamentais, as intervenções que envolvam diretamente as comunidades externas às instituições de ensino superior e que estejam vinculadas à formação do estudante. Ou seja, a extensão envolve ensino, trazendo em seu bojo uma ampliação da percepção da sala de aula para além da sala física convencional.

 

Nos cursos superiores, na modalidade a distância, as atividades de Extensão devem ser realizadas, presencialmente, em região compatível com o polo de educação a distância, no qual o estudante esteja matriculado, enfatizando a articulação com entidades privadas e governamentais. Serão observadas, ainda, no que couber, as demais regulamentações, previstas no ordenamento próprio para oferta de educação a distância.

 

A Extensão estará sujeita à contínua autoavaliação crítica, através de instrumento interno próprio, voltada para o aperfeiçoamento de suas características essenciais de articulação com o ensino, a pesquisa/iniciação científica, a formação do estudante, a qualificação do docente, a relação com a sociedade, a participação dos parceiros e a outras dimensões acadêmicas institucionais. O instrumento a ser criado deverá incluir:

 

  • A identificação da pertinência da utilização das atividades de extensão na creditação curricular;
  • A contribuição das atividades de Extensão para o cumprimento dos objetivos do Plano de Desenvolvimento Institucional e dos Projetos Pedagógico dos Cursos;
  • A demonstração dos resultados alcançados em relação ao público participante;
  • O cumprimento de, no mínimo, 10% da carga horária prevista dos cursos voltados para a Extensão.

 

A Faculdade Estácio do Pará poderá realizar suas atividades de Extensão em parceria pública e/ou privada, de modo a estimular a mobilidade interinstitucional de estudantes, docentes e técnico-administrativos.

A contribuição das ações extensionistas para a produção do conhecimento e a formação de estudantes, professores e profissionais técnicos administrativos e sua efetividade para a transformação das IES e da sociedade dependem também da construção de um sistema de informações e de indicadores (sistema de monitoramento e avaliação) que permitam a avaliação das ações extensionistas.

 

Ainda no que se refere à avaliação, cabe ressaltar que a Extensão deve ser entendida como processo formativo, prospectivo e qualitativo, a ser mensurado por critérios objetivos (relatório, trabalho escrito, publicação ou comunicação) e subjetivos (compromisso, dedicação). Esse processo deve estar integrado à avaliação dos objetivos e metas do programa ou projeto extensionista, assim como à avaliação dos efeitos da participação do estudante – e da equipe de trabalho na qual este se inclui – sobre os problemas sociais.

 

As atividades de extensão são acompanhadas por comitê próprio, por meio de relatórios trimestrais.

O setor específico da IES voltado à Extensão, articulado aos seus respectivos cursos, deverá manter, conforme regimento próprio, sistematizadas, registradas, documentadas, acompanhadas e analisadas as atividades de Extensão que darão subsídio ao registro da documentação discente, como forma de seu reconhecimento formativo.

 

Há dois tipos de extensão possíveis, desenvolvidas pela IES. A extensão social, conduzido pelo Comitê Institucional de Extensão (CIExt) e orientado por Edital anual, publicado pela IES, e a extensão continuada, descrita nos projetos pedagógicos dos cursos (PPC). A indicação de professor responsável por projetos nesta modalidade será realizada pelo coordenador do curso, analisada e validada pelo Comitê Institucional de Extensão (CIExt).

A extensão continuada consiste no desenvolvimento de conjunto de projetos de extensão de caráter orgânico-institucional, estruturante, regular e continuado, vinculados diretamente aos Cursos de Graduação, com clareza de diretrizes e orientados a um objetivo comum. Todos os professores participantes também recebem uma bolsa ao participar, com valor equivalente ao da extensão social. A extensão continuada, assim como a social, é gerida com recursos próprio.